Homens sem visão
Respeitáveis leitores, que política regional queremos? Já elegemos
deputados estaduais, gente da nossa gente, que representaram a nossa região, se
lembram?
Nas últimas eleições estaduais e federais tínhamos candidatos da nossa região
representando a nossa região legitimamente, mas os eleitos com votos de nossa
população foi um fanático bajulador de políticos de extrema direita e
candidatos paraquedistas caçadores de votos na região sudoeste paulista.
O tiro pela
culatra das eleições de 2018 tende a se repetir em 2022, pois muitos dos
eleitos com votos de eleitores de Itapeva, Capão Bonito, Itararé e outros
municípios estão saindo pela porta dos fundos, tanto da Câmara dos Deputados
como da Assembléia Legislativa.
São poucos
também os prefeitos e vereadores que estão dando contribuição positiva para
articular uma política regional que seja regional de verdade, isto é, sem ser
partidária ou vinculada aos caprichos tucanos do governo João Dória que não
investiu absolutamente nada na região administrativa de Itapeva.
Até mesmo o
cargo de direção da região administrativa de Itapeva é sempre dado para um
militante do PSDB, que nada contribuem para solucionar demandas antigas como
duplicação da SP 258 e aumento dos investimentos do governo estadual nos municípios
da região.
Se a maioria dos prefeitos dos municípios da região administrativa de
Itapeva continuarem a serem áulicos de deputados que não tem domicílio pessoal
e histórico de vida junto da nossa população, o melhor a se fazer é parar de
reclamar que somos a região onde o governo estadual menos investe
historicamente em todo estado de São Paulo.
Os prefeitos bajuladores de deputados estaduais e federais de outras regiões do
estado, principalmente da capital e região de Sorocaba e Itapetininga contribuíram,
e continuam contribuindo – e muito – para que não sejamos levados a sério como
região administrativa estadual pelo Palácio dos Bandeirantes.
Ser levado a sério é se comportar com respeito e coerência em relação
habitantes dos nossos municípios e, acima de tudo, liderar politicamente um
povo pobre que vive em uma das regiões mais ricas do estado, mas a qual serve
apenas como contribuinte de ICMS e politicamente como curral eleitoral
partidário de deputados alinhados com prefeitos sem visão e comprometimento com
o desenvolvimento do Sudoeste Paulista, como é o nosso caso.
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