Polícia

População de Itapeva cobra ações efetivas após novos furtos em bairros da cidade

Moradores questionam promessas da prefeita Coronel Duch sobre segurança pública; sensação de impunidade cresce

A escalada da criminalidade voltou a assustar os moradores de Itapeva nesta quinta-feira, 10 de abril, com o registro de dois novos furtos em diferentes pontos da cidade. No Jardim Maringá, durante a madrugada, criminosos arrombaram uma caminhonete estacionada em frente a uma residência e furtaram diversos pertences que estavam no interior do veículo. Já no bairro Vila Nossa Senhora de Fátima, o alvo foi uma casa invadida e saqueada. Os casos reacendem a preocupação da população com a segurança, tema central das promessas eleitorais da atual gestão.

A prefeita Coronel Duch, eleita com forte discurso voltado ao combate à criminalidade e à reorganização das forças de segurança urbana, vem sendo cobrada pela falta de medidas concretas. Ao completar 100 dias de mandato, a insatisfação popular cresce diante do aumento visível no número de furtos e da presença constante de moradores de rua em diferentes regiões da cidade, especialmente no centro e em áreas comerciais.

Moradores relatam um sentimento de abandono e insegurança, que tem afetado diretamente a rotina de quem vive e trabalha em Itapeva. “A gente votou acreditando que, com a experiência militar da prefeita, haveria mais firmeza contra a bandidagem. Mas até agora, só promessas e nenhuma ação concreta”, desabafa um comerciante, que pediu para não ser identificado.

As redes sociais e grupos de bairro têm sido palco de desabafos e relatos de ocorrências e a delegacia de polícia, segue sempre cheia. A ausência de rondas ostensivas, a precariedade do monitoramento por câmeras e a falta de diálogo direto com a Guarda Civil Municipal estão entre os principais pontos levantados pela população.

Enquanto isso, cresce a pressão sobre o Executivo municipal para que saia do discurso e adote medidas estruturadas e urgentes para frear a criminalidade e devolver à população o direito de viver sem medo.

A equipe do jornal No Alvo optou por não procurar novamente a Prefeitura de Itapeva para esta matéria. A decisão se deve ao histórico de tentativas anteriores de contato, todas sem retorno. Diversos pedidos de esclarecimento já foram enviados em reportagens anteriores, sem qualquer manifestação por parte da administração municipal. Diante desse silêncio recorrente, o jornal segue comprometido em noticiar os fatos com responsabilidade, mesmo sem a colaboração do Executivo.

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