Surto de doença mão-pé-boca preocupa pais em escolas de Itapeva
Infecção viral atinge crianças com sintomas como febre e
bolhas; médicos orientam isolamento e reforço na higiene
Nos últimos dias, pais de alunos em Itapeva têm relatado
diversos casos da doença mão-pé-boca em creches e escolas do município. A
infecção, que atinge principalmente crianças pequenas, é causada por um vírus
chamado Coxsackie e se espalha com facilidade em ambientes com contato próximo,
como as salas de aula.
A doença recebe esse nome porque provoca feridas e bolhas na
boca, nas mãos e nos pés. Além disso, é comum causar febre, dor de garganta,
mal-estar e, em alguns casos, vômito. O contágio acontece pelo contato com
saliva, secreções do nariz, fezes e objetos contaminados.
Mães relatam que várias crianças estão sendo afastadas das
escolas e orientadas a ficar em casa até a melhora. O tratamento é feito com
repouso, muita hidratação e remédios para aliviar os sintomas. A maioria dos
casos se resolve em até 10 dias.
Pediatras do município alertam que, se houver mais de uma
criança na casa, é importante isolar o doente para evitar que o vírus se
espalhe. Também recomendam levar ao médico ao notar os primeiros sinais da
doença, já que o diagnóstico correto é essencial.
Como não existe vacina, a prevenção depende de cuidados
simples, como lavar bem as mãos, manter brinquedos limpos e evitar compartilhar
objetos entre as crianças.
A Secretaria de Saúde ainda não confirmou um surto oficial,
mas reforçou a orientação para escolas e famílias ficarem atentas.
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